Hoje é celebrado Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, o primeiro santo brasileiro.
A Igreja celebra neste dia 25 de outubro a memória litúrgica do primeiro
santo nascido no Brasil, Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, conhecido como São
Frei Galvão. O franciscano fundador do Mosteiro da Luz, que até hoje é
referência na cidade de São Paulo, também é recordado por suas pílulas.
Antônio
de Sant’Anna Galvão nasceu em Guaratinguetá (SP), no dia 10 de maio de 1739, em
uma família que tinha muitas posses. Entretanto, abriu mão de tudo para atender
ao chamado de Deus e seguir a vida religiosa.
Aos 16 anos, ingressou
no Convento franciscano de São Boaventura de Macacu, no Rio de Janeiro. Em
1761, fez seus votos solenes e, um ano depois, foi admitido à ordenação
sacerdotal. Frei Galvão, então, foi mandado para o Convento de São Francisco,
em São Paulo, a fim de aperfeiçoar os seus estudos de filosofia e teologia e
exercitar-se no apostolado.
Em 1774, fundou o
Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro
da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada
Conceição. Atualmente o local é conhecido como Mosteiro da Luz, um patrimônio
cultural da humanidade por decisão da UNESCO.
Mais tarde, em 1811,
atendeu ao pedido do Bispo de São Paulo e fundou também o Recolhimento de Santa
Clara, em Sorocaba (SP).
Já com a saúde
debilidade, Frei Galvão recebeu autorização especial para morar no Recolhimento
da Luz, onde passou os últimos dias de sua vida, aos cuidados das religiosas.
Até que, em 23 de dezembro de 1822, faleceu aos 84 anos, com fama de santidade
devido a toda uma vida dedicada a Cristo e às obras de caridade.
Frei Galvão foi
beatificado pelo Papa João Paulo II em 25 de outubro de 1998 e canonizado em 11
de maio de 2007 pelo Papa Bento XVI, em São Paulo.
As pílulas de Frei Galvão
Segundo consta, Frei
Galvão ia às casas orar com as famílias pelas senhoras grávidas que tinham
dificuldades de parto natural. Certo dia, foi procurado por um senhor aflito,
porque sua esposa estava em trabalho de parto e em risco de perder a vida.
O franciscano escreveu
em três pequenos papéis um trecho do Ofício da Santíssima Virgem, enrolou-os
como pílulas e entregou-os ao homem. Este, por sua vez, deu à esposa e a
criança nasceu com saúde.
Em outra ocasião, um
jovem o teria procurado com dores causadas por cálculos renais. O Frei fez
outras pílulas e também este rapaz ficou curado.
Até hoje, as pílulas
são produzidas pelas Irmãs Concepcionistas, conforme as orientações de Frei
Galvão, e entregues a pessoas que têm fé na intercessão deste santo.
Via ACI Digital
Nenhum comentário:
Write comentários